terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Rio de Janeiro



Praia Vermelha, Urca. Ah, Nath atuando como fotógrafa!

Sonhos de uma noite de verão (parte II).

Verão lembra férias, que lembra calor, que lembra piscina, que lembra praia, que lembra viajar, que lembra férias, que lembra verão!
Gosto do colorido e do informal do verão. As pessoas ficam mais tranqüilas, relaxadas, bonitas, sorriem mais... Isso tudo cria um clima, uma atmosfera apaixonante e "pegativa", se é que vocês me entendem. Então porque será e como surgiu a expressão " amor de verão não sobe serra?"
[É assim mesmo,né? Bom, se não é, vai passar a ser!]
Tá, vamos lá, estou aberta à interpretações.
A primeira, me parece óbvia: amor de verão não sobe serra porque prefere praia, prefere aquele climinha gostoso de descontração, de calmaria, ritmo balanço de rede...
Ou será porque esse clima todo, de oba-oba, vira bagunça generalizada, potencializada em fevereiro, mês carnavalesco, onde ninguém é de ninguém - e nem quer ser?
[Boa pergunta!]

Uma coisa é fato: verão é época de paixão. Até rimou!
Não existe uma pessoa que não se lembre de uma paixonite aguda nessa época.
Não tem.
Nem consigo inventar, se fosse preciso para comprovar minha idéia.
E isso tem um certo sentido pra mim. Já li, há muito tempo, 'Sonho de uma noite de verão', Shakespeare, uma obra perfeita, apaixonante. A obra se passa na Grécia mítica e conta-nos a história de seres mágicos, élficos, personagens mitológicos. E tudo isso se passa com muita magia, onde o encanto e a realidade são descritos em uma só dimensão.
Pois bem, isto posto, podemos prosseguir.
[Não vou resumir o livro, posso fazer isso em outra ocasião.]

"Nesse mesmo instante pude ver, o que a ti fora impossível, como Cupido, in­tei­ra­men­te armado, se atirava entre a terra e a lua fria. A mira havia posto numa bela vestal que o trono tinha no ocidente; com energia e decisão dispara do arco a flecha amorosa, parecendo que cem mil corações ferir quisesse. No entanto eu pude ver a ardente flecha do menino esfriar-se sob a influência da aquosa lua e de seus castos raios, con­ti­nu­an­do a imperial sacerdotisa seu virginal passeio, in­tei­ra­men­te livre de pen­sa­men­tos amorosos. Vi bem o ponto em que caiu a flecha do travesso Cupido: uma florzinha do ocidente, antes branca como leite, agora purpurina, da ferida que do amor lhe proveio. "Amor ardente" é o nome que lhe dão as raparigas. Vai bus­car-me essa flor; já de uma feita te mostrei essa planta. Se deitarmos um pouco de seu suco sobre as pálpebras de homem ou de mulher entregue ao sono, ficará lou­ca­men­te apaixonado por quem primeiro vir, quando desperto. Vai buscar-me essa planta; mas retorna antes de duas léguas no mar vasto nadar o leviatã." ( fala de Oberon, rei dos Elfos)

É isso! O Cupido, descuidado, deixou uma flecha cair. Esta flecha, por sua vez, atinge uma florzinha, que antes pura e simples, tranforma-se em grandiosa estrela!
Imagina: alguém se apaixona por você, alguém que você muito deseja...
Porém...

"Por tudo quanto tenho lido ou das lendas e histórias escutado, em tempo algum teve um tranqüilo curso o verdadeiro amor!"
( Lisandro)

E isso tudo, no final, não passa de um sonho de uma quente noite de verão...

Só para terminar, vou citar uma das minhas melhores aquisições de 2008 : Caio Fernando Abreu.

"Repito sempre comigo: sossega, sossega - o amor NÃO é para o teu bico!" [ mesmo no verão...]

Sonhos de uma noite de verão (parte I)

VERÃO : "do Lat. veranu
s. m., estação do ano imediata à Primavera e anterior ao Outono;
decorre de 21 de Junho a 21 ou 22 de Setembro, no hemisfério Norte,

e de 21 ou 22 de Dezembro a 21 ou 22 de Março, no hemisfério Sul;
estio;
tempo quente."

....:::::::....

“No verão as coisas nascem, crescem, reproduzem-se e, muitas vezes morrem já.
No verão, flores, amores, sabores.
No verão, tempo, espaço, descontrolados...
No verão, feitiço.
Cores, aqui e acolá!
Intenso, positivo, festivo verão.
Sensual, libidinoso, devasso, então.
Lúbrico, brincalhão, travesso verão.
Que venha, que seja, que esteja, se não...
Calma, sem pressa. É só o que nos resta.
Imagina: ah, o verão...”

Nath

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Renan!

Skank_ Ainda gosto dela.

Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei
Vou ficar?
Quanto tempo
Vou esperar
E eu não sei o que vou fazer não
Nem precisei revelar
Sua foto não tirei
Como tirei pra dançar
Alguém que avistei
Tempo atrás
Esse tempo está
Lá trás
E eu não tenho mais o que fazer, não
Ainda vejo o luar
Refletido na areia
Aqui na frente desse mar
Sua boca eu beijei
Quis ficar
Só com ela eu
Quis ficar
E agora ela me deixou
Eu ainda gosto dela
Mas ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz!


Renan. Figura enigmática, fantástica, quase orgasmática do ano de 2008!
Primeiro dia de aula. Entra na sala todo afobado.
Atrasado.
Enfeitiçado.
Eu olho primeiro, ele retribiu, fato.
Ainda em pé, não consigo me segurar: " você é amigo da Isis,né?"
Ele, ainda em pé, não consegue se segurar: "é, também te conheço!"
E foi. E é. E vai ser.

Até escrevi pra ele, aí vai:

"Renan Brito.
Um amor de menino.
Um doce.
Um salgado.
Quente... ;)
E gelado!
Sempre despenteado.
Senta ao meu lado nas aulas de inglês.
Mas falamos francês.
Pra ninguém entender."

Renan. Rima com maçã.
Maçã do amor! ( doce e brilhante, diga-se de passagem)

Nath =D

Cozinha e amor, muito amor...

Fim de ano. Correria.
Minha mãe me perguntou sobre a ceia do ano novo e eu, como sou guiada pelo estômago e não pela cabeça – rs – tratei logo de enumerar minhas preferências, nem a sobremesa escapou.
Procurei no meu bloquinho cotidiano a receita de uma salada árabe muito interessante para este momento.

Surpresa: não estava lá!
Fiquei nervosa!
Esqueci a tal salada, mesmo sendo interessante, e fui me aventurar em algo maior: o prato principal. Aí que começa tudo o que quero escrever, na verdade, rs.
Gosto muito de cozinha, e especiarias é minha paixão, tenho livro sobre elas e tudo. Estava lendo, na verdade, relendo, ‘O que Einstein disse a seu cozinheiro’ (Robert L. Wolke), um livro, aliás, muito, mas muito maneiro. Ensina a cozinhar pela química real e palpável existente no processo maravilhoso de transformar alimentos. Seria muito mais legal – e mais fácil – aprender química assim na escola...
Enfim. Peguei o livro na estante. O folheei várias vezes atrás de uma receita, também interessante, de prato principal, quando me deparei com um poeminha que escrevi, no dia 13/10/2008, aí vai:

“AMOR IMPOSSÍVEL
AMOR PLATÔNICO
AMOR IRREAL
SURREAL
LETAL
FATAL.
AMOR DOLORIDO
AMOR COLORIDO
E SEM COR.
AMOR QUE ANDA,
AMOR QUE CORRE,
AMOR QUE FOGE,
PRA ONDE FOR.
AMOR QUE CEDE,
AMOR QUE PERSEGUE,
E NÃO CONSEGUE.
AMOR QUE TENTA,
AMOR QUE AGÜENTA.
AMOR QUE SE SENTA NA ESQUINA...
...ESPERANDO O AMOR PASSAR!”

Ass. Nath

E o mais incrível foi o comentário sobre o dito cujo!! Tantas lembranças... Aliás, tem uma descrição super-ultra-mega detalhada sobre o momento que escrevi, pra quem é (ou era) e tudo o mais.

Só queria fazer uma correlação entre esse poeminha e o livro de receitas: me lembrou a propaganda do Sazon. Um lance que não me lembro exatamente, mas que diz que quem cozinha com amor, usa Sazon e tal.
Quando eu cozinho eu uso é amor mesmo! Puro, cru, cozido, frito...
Amor para tudo. Aliás, todos deveriam fazer o mesmo.
Amor, minha gente! Muito amor...
Amor, com amor, com muito amor, por favor!

Ps: O poeminha era pro Bruno.
Foi escrito na aula de Lírica, sobre romantismo.
E se eu não me engano, estava coladinha na Nani nessa aula...rs.

Alice e Ulisses

Não sei ao certo o dia, mas fui à uma palestra na ABL com uma amiga. Fui porque era Machado. Sempre ele... Chegando lá, uma surpresa: Ana Maria Machado discursava com desenvoltura sobre os aspectos da literatura machadiana.
Encanto!
Lápis e papel na mão. Eu e ela. Até que, num certo momento, ela cita um de seus livros "Alice e Ulisses".

Espanto!
Que mulher fantástica! Na hora, eu viajei, fui looonge, voltei.
A palestra acabou. Fomos correndo à livraria do lugar atrás do bendito livro.
Fininho. Preço em conta. Comprei!
Li! Reli! Li de novo...
Perfeito! Não, não, prestem atenção ao título: Alice e Ulisses. Que coisa mais em sintonia, sonora, combina. Quase rima.
Ela, com maestria, conseguiu juntar ela, Alice, que remete à heroína de Lewis Carroll, que visita o País das Maravilhas e penetra na Casa do Espelho; e ele, Ulisses, herói da Odisséia de Homero e o Ulysses, de James Joyce, essa moderna odisséia vocabular.
[x] Recomendo!

No meio do livro, deparei-me com Drummond. O que, aliás, faz todo sentido no todo do livro.
Aí vai:

" Memória
Amar o perdido deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão
Mas as coisas findas, muito mais que lindas,essas ficarão!"

domingo, 28 de dezembro de 2008

Eyes on Fire, Blue Foundation

I'll seek you out
Flay you alive
One more word and you won't survive
And I'm not scared
Of your stolen power
I see right through you any hour
I won't soothe your pain
I won't ease your strain
You'll be waiting in vain
I got nothing for you to gain
I'm taking it slow
Feeding my flame
Shuffling the cards of your game
And just in time
In the right place
Suddenly, I will play my ace
Eyes on fire
Your spine is ablaze
Felling any foe with my gaze
And just in time
In the right place
Steadily emerging with grace
Ah...Felling any foe with my gaze
Ah...Steadily emerging with grace

(Twilight Soundtrack)

Mandala ' Espiral de Cores'


MANDALA
Mandala é círculo mágico;
Mandala é ponte para dimensões superiores;
Mandala é caminho a percorrer;
Mandala nos revela nosso Eu;
Mandala nos leva ao nosso centro;
Mandala nos leva a nossa Essência;
Mandala nos leva a Fonte Divina;
Mandala é energia e movimento;
Mandala é totalidade, integração e harmonia;Mandala é o começo, o percorrer, o fim e o começo;
Mandala é morte e renascimento.
(fonte: www.mundodasmandalas.com)

O início depois do fim

É. O início depois do fim. Parafraseando Frejat - sim, estou mto "frejateriana" ultimamente. Todo início é um misto: de medo e receio, do novo, do desconhecido, do que foge ao nosso conhecimento prévio; de ansiedade e otimismo, por coisas boas e novas - ?! - que estão por vir, por acreditarmos que dessa vez vai ser diferente.
Não seria esse, aliás, o tal "impulso vital"? Aquele que não nos deixa desistir, nem de tentar, tão pouco de acreditar que, realmente, as coisas serão diferentes. Impulso. Pulso. Pulo.
É, eu acho que a Física explica...

Eu não sei dizer te amo

EU NÃO SEI DIZER TE AMO
(Frejat/Mauricio Barros/Bruno Levinson)
Se você fosse um sonho
eu não acordava
Se você fosse a noite
eu te ninava
mais je ne sais pas dire je t'aime
Se você fosse uma antena parabólica
eu seria o teu canal
Se você fosse calmaria
eu seria temporal
Eu não sei dizer te amo
eu não sei dizer te amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo,te amo
Se você fosse um barco
eu seria teu motor
Se você fosse terra
eu queria ser trator
E se você fosse pra qualquer lugar
eu seria a tua casa...
Eu não sei dizer te Amo
Eu não sei dizer te Amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo,te amo
Se você fosse um sonho
eu não acordava
Se você fosse a noite, meu bem
eu te ninava
But i don´t know how to say i love you
How to say i love you